Sb esses saum 2 sentimentos q ninguem nunca entendeu, mas eu senti realmente oq eh alguem te odiar, te qrer mal, fzer de td p/ q vc sofra a ponto de chorar e tbm fzer com q nasca no seu coraçao esse mesmo odio q a pessoa sente por vc. No meu caso eu nunca tinha entendido o pq do odio, mas afinal eu descobri e sei q uma parte da culpa foi minha por atos q eu fiz qndo ainda era uma idiota q andava com akela turminha q td mundo conheçe e deve ter tido qndo estudava no colegio, mas tbm a outra parte foi dle pq existe uma coisa q se chama conversa q o ser humano tem capacidade de fzer ao contrario dos outros animais.Enfim td se resolveu depois de mtooooo tempo, mas eu fkei com a duvida "O pq desse sentimento existir?"...Varios filmes holywoodianos dizem q o odio é o oposto do amor e as pessoas chegam mesmo a acreditar........mas eu naum pq como um sentimento taum ruim q machuca tanto pode ser o oposto de algo q fz bem ateh certo ponto, mas q tbm fz sofrer.....nisso eles saum parecidos....os 2 podem trazer o pior de uma pessoa.... bom eu realemnte num posso chegar a uma conclusao omas eu li algo outro dia q me fez pensar mto......ai vai:
O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola. Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.O que seria preferível, que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar, ou que lhe fosse totalmente indiferente? Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência? O ódio é também uma maneira de se estar com alguém. Já a indiferença não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais do cadastro.Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente. Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo. O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor.Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos. A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.Uma criança nunca experimentou essa sensação: ou ela é muito amada, ou criticada pelo que apronta. Uma criança está sempre em uma das pontas da gangorra, adoração ou queixas, mas nunca é ignorada. Só bem mais tarde, quando necessitar de uma atenção que não seja materna ou paterna, é que descobrirá que o amor e o ódio habitam o mesmo universo, enquanto que a indiferença é um exílio no deserto.
Martha Medeiros
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